ERA UMA VEZ...
PRIMEIROS RELATOS
Século XVI. Os europeus que chegavam ao Brasil pelo porto do Rio fizeram os primeiros registros sobre a abundante presença de botos e golfinhos. “Reuniam-se não raro em tão grande número em torno de nós e até onde alcançava a vista”, escreveu o missionário francês Jean de Léry. No início do século XX, ainda eram vistos com bastante frequência. No livro “Águas Cariocas”, há textos dos anos 1930, do naturalista e jornalista Armando Magalhães Corrêa, sobre os botos da Baía de Guanabara.
“O habitante mais curioso da nossa baía e considerado, até a presente data, como exclusivo da Guanabara: é o boto” - Armando Magalhães Corrêa, anos 1930

ERA UMA VEZ...
Primeiros estudos
Foi em 1875 que aconteceu a primeira descrição científica do boto da Baía de Guanabara. O biólogo belga Édouard Van Beneden passou cinco meses no Rio de Janeiro e sustentou, no trabalho entitulado “Um novo golfinho - Sotalia brasiliensis”, que a espécie presente na Baía era diferente de todas as outras: “Nadam lentamente e seus movimentos são regulares e perfeitamente cadenciados. Não parecem reagir à presença do homem e, dessa forma, conseguimos observá-los a curtas distâncias”. Sua versão, porém, não prosperou e o boto da Guanabara foi classificado como Sotalia guianensis.
Quase 100 anos depois, em 1963, o pesquisador Cory Teixeira de Carvalho debruçou-se sobre o estudo morfológico da espécie. E a primeira estimativa populacional aconteceu em 1980, realizada pela pesquisadora Lena Geise, apontando cerca de 400 indivíduos.


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Primeiros estudos
Foi em 1875 que aconteceu a primeira descrição científica do boto da Baía de Guanabara. O biólogo belga Édouard Van Beneden passou cinco meses no Rio de Janeiro e sustentou, no trabalho entitulado “Um novo golfinho - Sotalia brasiliensis”, que a espécie presente na Baía era diferente de todas as outras: “Nadam lentamente e seus movimentos são regulares e perfeitamente cadenciados. Não parecem reagir à presença do homem e, dessa forma, conseguimos observá-los a curtas distâncias”. Sua versão, porém, não prosperou e o boto da Guanabara foi classificado como Sotalia guianensis.
Quase 100 anos depois, em 1963, o pesquisador Cory Teixeira de Carvalho debruçou-se sobre o estudo morfológico da espécie. E a primeira estimativa populacional aconteceu em 1980, realizada pela pesquisadora Lena Geise, apontando cerca de 400 indivíduos.










